Em declarações à TSF, Nuno Braamcamp explicou que não se vai alterar nada do que tem vindo a ser feito e que esta é uma «compra a longo prazo».
Um responsável da Ritmos & Blues confirmou, em declarações à TSF, que o consórcio que comprou o Pavilhão Atlântico que continuar o trabalho já feito nos últimos anos nesta sala de espetáculos.
No dia em que o Governo anunciou a venda do espaço a um consórcio integrado por Luís Montez e pela promotora Ritmos & Blues, Nuno Braamcamp explicou que a ideia é que se façam os «concertos que se têm feito até agora».
«Não pretendemos alterar absolutamente nada, porque o que está bem é para se aproveitar e continuar, e se podermos fazer mais alguma coisa para melhorar, melhor», acrescentou.
Nuno Braamcamp adiantou ainda que esta é uma «compra a longo prazo» e que «não é a finalidade deste consórcio uma rentabilidade imediata».
«A nossa rentabilidade terá de ser feita só para pagamento do próprio pavilhão», afirmou este responsável da Ritmos & Blues, que lembrou que o valor da sala desvalorizou nos últimos anos.
Para Nuno Braamcamp, «se por acaso não fosse comprado por um preço acessível em que desse hipótese de as pessoas pagarem o pavilhão e terem rentabilidade não valia a pena concorrer».
«O preço tinha de ser razoável para as pessoas poderem ter rentabilidade. O pavilhão já tens uns anos. O pavilhão sofreu desvalorização, como é óbvio», concluiu Nuno Braamcamp.