
Avião da TAP
Os trabalhadores da TAP recusam responsabilidades. A empresa atribui os prejuizos, no primeiro semestre do ano, ao preço dos combustíveis e às greves.
Corpo do artigo
Os pilotos da TAP rejeitam qualquer responsabilidade nos prejuizos registados pela empresa nos primeiros seis meses deste ano.
As perdas atingiram 112 milhões de euros. O porta-voz da transportadora invocou os preços dos combustíveis e também as greves como causas principais.
A TSF pediu uma reação ao Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, cuja resposta foi uma declaração sem direito a perguntas lida pelo vice-presidente Gonçalo Relego, que defende que a instabilidade laboral é indissociável dos atos de gestão.
A propósito dos prejuizos da TAP, a TSF ouviu o porta-voz da Comissão de Trabalhadores, Vitor Baeta, que escolheu a ironia para afirmar que os resultados negativos ficam a dever-se ao «bom trabalho dos gestores».
Quanto às greves, o responsável lembrou o que se passou no primeiro semestre. «Tanto quanto sabemos, não houve nenhuma greve na TAP, a não ser a dos pilotos que foi anunciada e posteriormente desconvocada. Houve greves parciais de controladores aéreos», afirmou.