À saída da reunião da concertação social, João Machado (CAP) sublinhou a necessidade de investir na agricultura, mas de uma maneira geral os parceiros sociais manifestaram preocupação com os cortes previstos na libertação de fundos.
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O Orçamento que está em discussão não é o que a Europa precisa, diz o líder da UGT, João Proença, salientando que são precisas mais medidas que garantam o crescimento.
Também Arménio Carlos, líder da CGTP, põe a tónica na necessidade de se garantirem condiçoes para criar mais emprego.
Outro dos parceiros sociais, João Vieira Lopes, considera que é importante reforçar os fundos de coesão. O líder da Confederação do Comércio deixa, no entanto, um alerta.
«É preciso que esses fundos de coesão sejam estruturados em Portugal de modo a estarem ligados a um processo de relançamento da economia e não serem para ajudar a pagar custos de estrutura do Estado disfarçando alguma psedo refundações ou remodelações», adianta.
Num ponto todos concordam o setor agricola é fundamental e não deve sofrer o corte que está previsto. Esta deve ser uma das áreas mais penalizadas no orçamento comunitário, quando se fala de um corte de 80 mil milhões de euros. Por isso, João Machado, presidente da CAP, não se conforma.
Os parceiros esperam agora que Portugal tenha voz firme nas negociações de quinta e sexta feira.