
Azeite
Mais procura, melhor preço, mas menos azeite. A campanha de 2012 foi muito mais escassa. No ano passado, o azeite foi um produto muito exportado, mas este ano deverá haver quebra.A TSF tomou o pulso ao negócio da azeitona, que ocupou algumas regiões do país, nos últimos quatro a cinco meses.
A procura é muita, cada vez mais, mas a falta de humidade e as geadas desacelararam a produção e diminuíram a oferta.
As consequências da quebra na campanha da azeitona fizeram-se notar.
João Ribeiro, da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, que tem o maior lagar do país, aponta para uma quebra de 40 por cento na produção de 2012.
Ainda assim, Mariana Matos, secretária-geral da Casa do Azeite, admite que os números superam as expectativas.
Há uma quebra relativamente às 76 mil toneladas de 2011, contrariada pelos números positivos das exportações. Valores que não param de aumentar.
Nos primeiros dez meses do ano passado, Portugal exportou 197 milhoes de euros de azeite.
Apesar disso, Mariana Matos sublinha que Portugal vai ter de continuar a recorrer aos mercados estrangeiros.
O Brasil é o maior comprador de azeite português, representando 65 por cento das exportações nacionais deste produto.