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A convicção foi revelada à TSF pelo secretário de Estado da Agricultura no dia em que arranca a última etapa das negociações da PAC.
O Governo português parte para a última etapa das negociações da Política Agrícola Comum (PAC) em Bruxelas convencido que o país, apesar das limitações orçamentais impostas pela Comissão Europeia, vai obter um aumento das ajudas directas aos agricultores.
Em declarações à TSF, poucos minutos antes da reunião do conselho de ministros que já se iniciou em Bruxelas, o secretário de Estado José Diogo Albuquerque adiantou que em média os agricultores portugueses deverão conseguir um aumento nas ajudas de cerca de dez euros por hectare.
A confirmar-se, este será um aumento médio. Poderá haver setores mais penalizados mas José Diogo Albuquerque parte para as negociações determinado a não aceitar cortes que possam originar rupturas. O secretário de Estado da Agricultura aponta como exemplos os setores do leite e do arroz.
O Orçamento comunitário já aprovado em Bruxelas prevê um corte de 14 por cento na Política Agrícola Comum. Portugal deverá receber menos oito por cento o que, pelas contas do Governo, representa cerca de 500 milhões de euros.