Os ministros aprovaram medidas para baixar o défice para 2,5 por cento em 2015. A redução de custos, fusões e reorganização nos ministérios permitirá poupar 730 milhões de euros e a diminuição de funcionários públicos com aposentações e rescisões amigáveis 180 milhões de euros.
A responsável pela pasta das Finanças afirmou que as medidas definidas para cumprir o défice de 2,5% em 2015 equivalem a 1.400 milhões de euros, o correspondente a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
«Quero começar por esclarecer que as medidas hoje aprovadas correspondem a 0,8% do PIB, ou seja, a 1.400 milhões de euros. É este o montante de medidas que, neste momento, é estimado como necessário para cumprir a meta do défice de 2,5% do PIB no próximo ano», afirmou.
Entre essas medidas estão uma redução de custos nos diversos ministérios com reorganizações, fusões, medidas de eficiência (730 milhões de euros) e redução de custos com tecnologias de informação e comunicação e redução de custos com consultoria, pareceres, trabalhos especializados (320 milhões de euros).
No setor empresarial do Estado, o Governo estima encaixar 170 milhões de euros com processos de reorganização, fusões, concessões e com a redução de indemnizações compensatórias.
Quanto à administração pública, o Executivo prevê arrecadar 180 milhões de euros com a «edução do número de funcionários públicos, mas através apenas de processos de aposentações e rescisões amigáveis» segundo a ministra das Finanças, que, quando questionada, não discriminou que poupanças estima para cada rubrica, individualmente.
A reunião extraordinária de hoje serviu para os ministros fecharem as medidas para o ano de 2015, que o Governo tem de entregar aos credores internacionais para fecharem formalmente a 11.ª avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
Para 2015, a meta do défice acordada entre o Governo e a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) é de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).