O ministro afirmou que quer que tudo seja apurado quanto às licenciaturas atribuídas pela Universidade Lusófona, porque construiu toda a sua vida independentemente de títulos académicos.
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O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares reagiu desta forma à notícia do semanário Expresso segundo a qual a auditoria da Inspeção-Geral da Educação à Lusófona detetou várias irregularidades e os graus académicos de 120 ex-alunos desta universidade podem vir a ser anulados, incluindo o seu, por ter tido equivalência a disciplinas que não existiam no ano em que esteve matriculado.
«Quanto à notícia desse jornal, o que eu posso dizer é que eu apresentei a minha candidatura, fi-lo de acordo com a lei, com as regras, fi-lo de boa-fé, como é normal. Foram-me atribuídas, de acordo com a legislação, as equivalências que foram. Cumpri», declarou Miguel Relvas aos jornalistas, à margem das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República.
«Devo, aliás, dizer que toda a minha vida foi estabelecida independentemente da base do título que foi ou não foi atribuído», acrescentou.
«Fiz toda a minha vida e construí toda a minha vida independentemente dessa mesma circunstância, portanto, sinto-me de consciência tranquila, por uma razão muito simples, porque agi de acordo com a lei que estava em vigor e de boa-fé», reforçou o ministro, manifestando a vontade de que «tudo seja apurado».