O presidente francês escusou-se hoje a comentar as notícias sobre a sua alegada infidelidade, admitindo no entanto que vive «momentos dolorosos» na sua vida pessoal e que haverá uma clarificação rápida.
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Numa conferência de imprensa, Hollande destacou que os assuntos privados se tratam em privado e que não era «nem o lugar nem o momento» para falar do assunto.
Na sexta-feira, uma revista francesa publicou fotografias que alegadamente provam que Hollande mantém uma relação extraconjugal com a atriz Julie Gayet.
Após a publicação da revista, a companheira de François Hollande, Valérie Trierweiler, deu entrada num hospital.
«Na sua vida pessoal, cada um de nós pode atravessar provações. É o nosso caso, são momentos dolorosos», referiu.
Questionado sobre se Valérie Trierweiler ainda é «a primeira dama de França», o Presidente francês garantiu que clarificaria a questão antes de se deslocar numa visita de Estado aos Estados Unidos, em fevereiro.
Hollande lembrou que em França não existe formalmente a figura de «primeira dama» mas práticas diferentes, que «variam segundo a época e as pessoas», defendendo que o principal é a transparência.
O chefe de Estado afirmou que a publicação das fotografias e da reportagem da revista 'Closer' constituem uma «violação que afeta uma liberdade fundamental», defendendo que em França se deve garantir o «respeito pela vida privada e pela dignidade pessoal».
Respondendo a questões levantadas sobre a sua segurança nos momentos em que alegadamente se encontrou com a atriz Julie Gayet, Hollande afirmou que esteve sempre garantida.