O secretário-geral da UEFA, Gerhard Aigner, interviu no debate sobre a questão das arbitragens, em foco durante o Mundial 2002, e relançou a ideia de experimentar um segundo juiz no campo. A FIFA já tinha referido a necessidade da experiência.
Corpo do artigo
O secretário-geral da UEFA (União Europeia de Futebol), o suíço Gerhard Aigner, interviu no debate sobre a arbitragem, que tem sido bastante contestada durante a realização do Campeonato do Mundo de futebol.
«Actualmente não há nenhum teste sério com dois árbitros, e é necessário fazê-lo. Antes de se falar em câmaras e de interrupções nos jogos, é necessário abordar os recursos humanos», afirmou Aigner.
Apesar de defender a necessidade de se analisar como resultaria a presença de um quarto juiz, o responsável da UEFA não explicou como entende que poderia ser a actuação de um novo árbitro.
Esta sugestão da UEFA vai no mesmo sentido da referida pelo presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Joseph Blatter.
«Com a proposta de Michel Platini, vamos experimentar em 2003, num dos quatro maiores torneios organizados pela FIFA a presença de um quarto árbitro», disse à agência suíça «Sportinformation», referindo-se à realização dos Mundiais de sub-17 e sub-20, o Mundial de futebol feminino e a Taça das Confederações.
Blatter defendeu que a colocação de um novo juiz de campo deveria ser por trás das balizas, onde o árbitro se poderia deslocar ao longo da linha de fundo, para que os fiscais de linha se possam concentrar nos foras-de-jogo.
Outra questão referida por Gerhard Aigner foi a nacionalidade dos trios de arbitragem.
«Não compomos trios de diferentes nacionalidades só para dar a oportunidade a todos. Se houver dois ou três excelentes árbitros de um mesmo país, deveríamos colocá-los na mesma competição», considerou, insistindo na importância de um bom entendimento entre os árbitros envolvidos num jogo.