Deco, médio do FC Porto, negou, esta quarta-feira, em declarações à Rádio Jovem Pan, do Brasil, ter tido qualquer intenção de agredir o árbitro Paulo Paraty, durante o encontro de segunda-feira no Estádio do Bessa, que terminou com uma vitória dos «dragões», por 1-0.
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Reagindo ao processo disciplinar que lhe foi imposto pela Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, que lhe poderá custar uma larga suspensão da sua actividade desportiva, Deco (na foto) foi claro, ao afirmar que nunca teve qualquer intenção de agredir Paulo Paraty.
«O processo disciplinar é injusto, pois não se tratou de uma agressão. Já tinha um cartão amarelo e o jogador do Boavista pisou-me, levando-me a perder a chuteira. No entanto, e como já estava com o gesto feito para tocar na bola, era impossível parar o movimento, pelo que o árbitro decidiu mostrar-me o segundo cartão amarelo e expulsar-me», começou por comentar o médio ofensivo luso-brasileiro.
No seguimento dos protestos dirigidos ao juiz da Associação de Futebol do Porto, em virtude da expulsão de que foi alvo, Deco terá atirado a chuteira na direcção do árbitro, motivo pelo qual a Comissão Disciplinar da Liga de Clubes deliberou aplicar, ao atleta, a instauração de um processo disciplinar que lhe pode valer uma suspensão até quatro anos.
Neste momento, Deco afirma que não acredita que lhe venha a ser imposta uma «punição severa», uma vez que, sublinha o médio ofensivo, nunca teve qualquer intenção de agredir o juiz da partida. «Com a expulsão, limitei-me a dar-lhe a chuteira porque já não iria precisar dela. Contudo, nunca tive a intenção de agredir o árbitro», frisou, em declarações prestadas à Rádio Jovem Pan, do Brasil.