António Gomes Santos, de 40 anos, conseguiu recuperar o seu recorde de imobilidade voluntária. Depois de ter entrado para o Guiness por duas vezes, o recorde estava com um indiano. O «homem-estátua» luso esteve imobilizado durante vinte horas, durante as quais apenas pôde respirar e mexer olhos.
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Depois de vinte horas e onze minutos imobilizado, o português António Gomes dos Santos, voltou a assinar o recorde de imobilidade no «Guiness World of Records». O «homem-estátua» esteve firme e hirto desde as 04:00 de sexta-feira até às 00:11 de sábado, no complexo «The Day After», em Viseu.
«Eu já não sentia os pés e não sentindo os pés podia cair a qualquer momento», disse o recordista.
O «homem-estátua» disse ter sofrido desde o início porque a temperatura da sala não era a ideal, deveria ter estado acima dos 27 graus e isso não aconteceu.
Das outras duas vezes, António Gomes Santos bateu o recorde da imobilidade voluntária durante «o Verão, o que permitiu ter as ligações e os músculos sempre quentes», explicou.
«O segredo foi o diálogo entre o cérebro e o corpo, com o primeiro a convencer o segundo a não aceitar a dor», realçou.
Nos últimos minutos, a ansiedade de conseguir o seu objectivo fez com que o coração atingisse um ritmo cardíaco de 140 pulsações por minuto.
António Gomes Santos, natural de Alcobaça, quer continuar a desafiar os seus limites e tem já outra actividade em vista, mas mais movimentada: ir de Lisboa a Paris a pé... de marcha-atrás.