A transportadora Malaysia Airlines informou hoje que o Boeing 777-200 que operava o voo MH370 passou numa revisão de manutenção dez dias antes de desaparecer enquanto sobrevoava o Golfo da Tailândia.
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«A manutenção foi levada a cabo no hangar do aeroporto internacional de Kuala Lumpur e não foram detetados problemas no aparelho», indicou a companhia, em comunicado.
A próxima revisão estava programada para 19 de junho, disse a Malaysia Airlines que adquiriu o avião, em 2002, que desde então cumpriu 53.465 horas de voo.
As buscas prosseguem e foram ampliadas, estendendo-se a zonas afastadas da rota do voo, que estabelecia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, avançando por mar, terra e ar.
«As autoridades estão a debruçar-se sobre a possibilidade de o MH370 ter tentado regressar a Subang. Estamos a ver todos os ângulos. Não descartamos nenhuma possibilidade», frisou a transportadora.
Uma frota internacional de 40 barcos e 24 aviões participa nas operações que cobrem uma superfície equivalente a 1,71 milhões de quilómetros quadrados, contudo, até ao momento, não há sinais do aparelho.
As autoridades da Malásia informaram, esta segunda-feira, que testes laboratoriais determinaram que as amostras de combustível, recolhido do mar, não pertencem ao Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido no sábado, mas antes a um cargueiro.
O voo MH370 descolou de Kuala Lumpur às 00:41 locais (16:41 de sexta-feira em Lisboa) rumo a Pequim. As autoridades da Aviação Civil malaias indicaram que a sua última posição no radar antes de perder o sinal foi à 01:30 local de sábado (17:30 de sexta-feira em Lisboa).
No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais dois menores e uma tripulação de 12 malaios.