Brice Robin, procurador de Marselha, diz que ao que tudo indica, o copiloto, que estava sozinho na cabine, terá de forma deliberada provocado a queda do Airbus 320, que transportava 150 pessoas. São desconhecidas ligações com terrorismo.
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O procurador de Marselha anunciou, esta manhã, que as gravações da "caixa negra" já recuperada do avião, sugerem que o copiloto estava vivo e a respirar durante o impacto.
Em conferência de imprensa, Brice Robin, acrescentou que a interpretação mais plausível das gravações já recolhidas e analisadas é a de que o copiloto estava sozinho na cabine e recusou abrir a porta ao piloto deliberadamente.
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O copiloto, de nacionalidade alemã, também terá provocado a queda de forma propositada. Depois de analisadas as gravações encontradas, o procurador de Marselha confirma que houve uma ação voluntária do copiloto na queda do avião e que o mesmo tinha vontade de destruir o avião, o que poderá indicar um ato suicida.
Brice Robin, indica que o copiloto estava sozinho no "cockpit" quando o avião começou a perder altitude e não respondeu aos apelos da torre de controlo. O procurador explica ainda que não se ouve qualquer discussão entre o copiloto e o comandante, sendo que este último sai da cabine eventualmente para se dirigir ao quarto de banho.
Quando regressa, diz o procurador francês, o comandante já não consegue reentrar no "cockpit". O copiloto fica na cabine sozinho e, segundo Brice Robin, ouve-se nas gravações, a sua respiração tranquila o que exclui a hipótese de ter sofrido uma doença súbita como um ataque de coração.
Nesta conferência de imprensa, o procurador indica que o copiloto é de nacionalidade alemã e que não integra qualquer lista de terroristas procurados pelas autoridades.
Relativamente aos passageiros, o procurador diz apenas que os seus gritos são audíveis praticamente na altura do impacto no solo.