Primeiro-ministro grego diz, no Twitter, que "esta estranha posição pode esconder duas possibilidades: ou eles não querem um acordo ou estão a servir interesses específicos na Grécia".
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Os credores internacionais recusaram as propostas da Grécia. A notícia foi avançada pela agência de notícias Bloomberg, que citava fonte do governo grego, e entretanto o primeiro ministro da Grécia confirmou a informação na página oficial no Twitter.
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Alexis Tsipras desabafa que das duas uma: ou os credores não querem um acordo, ou estão ao serviço de interesses específicos. O chefe do governo grego diz que "a não-aceitação de medidas equivalentes nunca aconteceu antes. Nem com a Irlanda nem com Portugal".
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Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogroupo entretanto veio por alguma água na fervura, dizendo que um acordo com a Grécia ainda é possível na reuniã de logo, que vai juntar todos os ministros das Finanças da zona euro.
"Ainda não chegamos lá. Temos muito trabalho pela frente", afirmou Dijsselbloem.
Em causa, está o fim do prazo do resgate grego e o pagamento de mil e quinhentos milhões de euros ao FMI, até à próxima terça feira, 30 de junho.
As propostas apresentadas por Atenas, na passada segunda-feira incluem aumentos de impostos para as empresas e para as pessoas e também não foram bem aceites pelo próprio Syriza e pelo parceiro de coligação, os gregos independentes, da extrema direita.
Alexis Tsipras tem encontros marcados para hoje com o presidente do Banco Central Europeu, com a diretora-geral do FMI e também com o presidente da Comissão Europeia. Depois, o Eurogrupo volta a reunir ao final da tarde em Bruxelas, com a Grécia em cima da mesa.