O Ministério Público acusou o ex-presidente dos CTT Carlos Horta e Costa e mais dois ex-gestores de provocarem um prejuízo de vários milhões de euros aos correios com actos de gestão danosa, avança esta quinta-feira a edição online do semanário Sol.
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O Ministério Público acusa o antigo presidente dos CTT Carlos Horta e Costa de gestão danosa. O DIAP de Lisboa deduziu também acusação a dois antigos administradores dos CTT, alegando que Carlos Horta e Costa, Manuel Baptista e Gonçalo Ferreira da Rocha provocaram um prejuízo de vários milhões de euros aos correios.
O principal negócio está relacionado com a venda de prédios dos Correios localizados em Coimbra e em Lisboa.
O semanário Sol conta que Horta e Costa foi acusado de seis crimes de participação económica em negócio.
O jornal conta ainda que o inquérito do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) acusou ao todo 16 dos 52 arguidos inicialmente indiciados pela Policia Judiciária.
Há cinco meses, a PJ concluiu e enviou para o Ministério Público com proposta de acusação, uma investigação sobre alegadas fraudes na gestão dos CTT.
Numa nota enviada à redacção da TSF pela Procuradoria-Geral da República é referido que as acusações agora deduzidas referem-se a três crimes de corrupção passiva para acto ilicito, três crimes de corrupção activa para acto ilicito, um deles relacionado com Responsabilidade de Titulares de Cargo Político.
O Ministério Público detectou ainda um crime por branqueamento de capitais, seis de participação económica em negócio e um crime de administração danosa, tendo sido também deduzida a acusação por cinco crimes de fraude fiscal.
Na mesma nota fica ainda definido que o Ministério Público requereu a inibição de funções públicas quanto a seis arguidos
e determina a perda de bens a favor do Estado.