
José Sócrates durante a inauguração de uma escola remodelada em Santo Tirso
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Para José Sócrates, apesar das dificuldades que se estão a viver, «não podemos permitir que se obscureça todos os progressos que o país fez nos últimos seis anos».
O primeiro-ministro sublinhou, esta segunda-feira, que não vai deixar de dizer o que de positivo aconteceu em Portugal nos últimos anos, apesar de ter admitido que os «últimos três anos terem sido anos muito difíceis».
«Daqui a uns anos, quando se olhar para trás, olhar-se-á para este período e este será certamente classificado como a grande crise ou o momento em que a maior crise dos últimos cem anos foi vivida», explicou José Sócrates.
Contudo, para o chefe do Governo, «não podemos permitir que, apesar de termos dificuldades, se obscureça todos os progressos que o país fez nos últimos seis anos», ideia para a qual disse que não vai contribuir.
Sócrates parafraseou as palavras do ex-Presidente Jorge Sampaio, que citou Fernando Pessoa, ao dizer que o «negativismo, pessimismo, descrença e a maledicência do próprio país só pode levar a um envenenamento mental, só pode levar não ao progresso, mas à depressão».
«É por isso que temos a obrigação, enfrentando com coragem os nossos problemas, de sublinhar o que aconteceu de positivo no país», frisou à margem da inauguração de uma escola remodelada em Santo Tirso.