Paulo Portas confirmou o encerramento temporário destas representações diplomáticas e as que embaixadas passarão a fazer o trabalho realizado até aqui pelas embaixadas que vão fechar.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros confirmou o encerramento temporário das embaixadas em Malta, Andorra, Estónia, Letónia, Lituânia, Bósnia e Quénia.
No Parlamento, Paulo Portas explicou que o serviço que era feito pela embaixada de Malta passará para a embaixada portuguesa em Roma.
O chefe da diplomacia portuguesa avançou ainda que o serviço feito pela embaixada em Andorra será agora feito pela embiaxada em Madrid e pelo consulado em Barcelona.
Portas adiantou também que o serviço feito pela embaixada na Letónia passará para Estocolmo, o da Estónia para Helsínquia e o do Lituânia por Copenhaga.
No que toca ao «Quénia, o serviço passará ser feito por Maputo», ao passo que o serviço feito até aqui pela embaixada na Bósnia-Herzegovina passa para Belgrado.
O chefe da diplomacia portuguesa indicou ainda que a missão diplomática de Paris e da UNESCO passarão a ter um embaixador, o mesmo acontecendo com a missão de Viena e da OSCE.
«Vamos fazer centros administrativos comuns em cidades onde Portugal tem mais de um posto diplomático», como Paris, onde haverá serviços administrativos comuns para a embaixada bilateral, para a UNESCO, para a OCDE e o Consulado Geral.
Portas, que anunciou ainda a integração de quatro vice-consulados e um escritório consular, revelou também que com uma melhor gestão de recursos pretende colocar em prática uma política reforçada de permanência consular.
«Funcionários dos consulados ou da sede irão a estas cidades x vezes por mês praticar actos consulares. Foram adquiridos equipamentos bastante modermos, uma espécie de computadores portáteis capaz de fazer passaportes, cartões de cidadão e, no futuro, vistos», concluiu.