
Pedro Passos Coelho
O primeiro-ministro afirmou que ter a certeza de que em 2012 o Governo cumprirá todas as metas com que se comprometeu, sublinhando que em 2013 «Portugal terá dobrado o cabo das tormentas».
Pedro Passos Coelho falava durante um convívio de Natal do grupo parlamentar do PSD, no Parlamento.
«Tenho não só a convicção, mas a certeza de que estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para garantir que vamos atingir as metas a que nos propusemos. Da mesma maneira que atingimos as metas que tínhamos para este ano, atingiremos as metas para 2012 e a partir de 2013 todos estaremos mais confiantes de que Portugal terá dobrado o cabo das tormentas», afirmou.
O primeiro-ministro acrescentou que a partir de 2013 o Governo estará «em condições de dizer aos portugueses que o sacrifício valeu a pena, a transformação da sociedade portuguesa está a ocorrer», no sentido de criar «uma democracia mais forte, uma sociedade mais justa, em que o fosso entre ricos e pobres comece a estreitar, em que o acesso à justiça seja mais efetivo».
Passos Coelho, que fez uma intervenção de cerca de dez minutos, alegou que «o povo português no seu conjunto» tem «dado um apoio permanente» às decisões do executivo PSD/CDS-PP e percebe que as medidas de austeridade que foram adotadas são «a única maneira» de fazer Portugal sair da situação em que se encontra, o que considerou «notável».
O chefe do Governo desvalorizou ainda a polémica em torno do que apelidou de «episódios laterais» como a questão da «emigração dos professores» e afirmou que tem como princípio falar verdade e não iludir os portugueses.
[Texto escrito conforme o novo acordo ortográfico]