Com a nova estratégia para as Tecnologias de Informação dentro da Administração Central, o ministro Miguel Relvas espera uma redução desta factura em mais de 500 milhões de euros.
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O Governo pretende reduzir a factura informática em mais de metade dos custos actuais e por isso já aprovou uma nova estratégia para as Tecnologias de Informação dentro da Administração Central, que ficará assente em 25 medidas de racionalização.
Perante a triplicação dos custos em tecnologias de informação no Estado entre 2008 e 2010, ano em que estes custos ascenderam aos 839 milhões de euros, o ministro dos Assuntos Parlamentares explicou que o Governo quis provar que é possível fazer mais por menos.
«Esta é uma política de poupança estrutural e nós prevemos uma poupança que vai chegar até 500 milhões de euros na Administração Central», adiantou Miguel Relvas, que garantiu, por exemplo, que haverá uma «maior abertura ao software livre».
Este ministro assegurou ainda que haverá uma «maior centralização de recursos, centralização de servidores e penso que era muito positivo que a própria Administração Local e Regional seguissem este caminho».
«Os próximos três meses são de avaliação dos serviços ministério a ministério», concluiu Miguel Relvas sobre um processo que «exige coragem» e onde serão definidas ferramentas a partilhar como centros de processamento de dados sem pensar nos interesses do negócio da informática.