
Pedro Passos Coelho
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O primeiro-ministro foi recebido, este domingo, com protestos em Gouveia e conversou com os manifestantes, por entender que é essencial dar esperança às pessoas.
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O chefe do Governo visita este domingo a Feira do Queijo, uma oportunidade aproveitada por comissões de utentes, professores e trabalhadores da Citroën para manifestarem o descontentamento em relação às políticas do Governo.
Numa conversa com uma manifestante, que alertava que muitos idosos estão a morrer à fome, Passos Coelho frisou que o Governo tem «reforçado muito os mecanismos de apoio social para evitar essas situações», lembrando que também as organizações da área social estão a «ajudar muito a evitar situações de rutura».
«Até ao final deste ano, o mais difícil que é preciso fazer para este país poder voltar a recuperar estará feito», disse.
Depois, em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro afirmou que não se pode fugir aos protestos, porque é preciso perceber as razões do descontentamento.
«Estar com as pessoas não exige coragem, exige bom senso. Temos de saber ouvir as pessoas quando as dificuldades são muitas. (...) O que é importante é que as pessoas saibam que o país não vai mergulhar em dificuldades ainda maiores, porque nós estamos a cumprir com as nossas obrigações para puxar o país para cima», referiu.
Para o chefe do Governo, é preciso passar uma «mensagem de esperança e confiança», evitando que algumas pessoas «fiquem sem horizontes e sem expectativas de futuro».
As pessoas têm de «acreditar que estamos a fazer o que necessário para que o país volte a crescer e a ter emprego», reforçou.