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Neste estudo conduzido por uma organização sueca independente, Portugal recuou quatro posições e está agora apenas à frente dos países da Europa de Leste.
Portugal surge na 25ª posição num estudo sobre sistemas de saúde da União Europeia e de mais sete países conduzido pela Health Consumer Powerhouse, uma organização sueca independente.
Segundo o Índice Europeu de Assistência Médica de 2012, onde Holanda, Dinamarca e Islândia são líderes, Portugal recuou quatro posições em relação a 2009 apenas à frente dos sistemas de saúde dos países da Europa de Leste.
A crise económica é apontada como um dos fatores que explicam este recuo, num estudo que considera que o sistema de saúde português estagnou.
Este estudo, que reúne dados oficiais e resultados de inquéritos aos consumidores, concluiu que o sistema de saúde português tem tempos de espera demasiado longos para exames de diagnóstico.
Entre os outros problemas encontrados estão consultas e operações medíocres, elevadas infeções hospitalares e dificuldades de acesso ao médico de família no próprio dia.
A falta de dentistas no Serviço Nacional de Saúde e o acesso a exames, como o TAC, em sete dias são outros dos pontos que recebem nota negativa deste estudo.
Acima da média europeia, o sistema português apresenta a marca de consultas pela Internet, taxa de mortalidade infantil e o plano de vacinação.
A par com a média europeia, está a realização de cirurgias e o tratamento de cancro em menos de 90 dias.
O estudo considera ainda que o sistema de saúde português é inclusivo e dar bom acesso a cirurgias renais e de cataratas.
A Direção-geral de Saúde, ouvida pela jornal Público, lembrou que os critérios para este estudo variam de edição para edição e que por isso não é possível fazer comparações diretas e afirmar que Portugal desceu no referido índice.