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João Camargo, dos Precários Inflexíveis, lamentou o facto de não ter havido uma «averiguação sobre os factos descritos, muitos deles crimes».
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O Tribunal Cível de Lisboa deu razão a uma empresa que pediu a anulação de 50 comentários a uma denúncia publicada no site do movimento Precários Inflexíveis por parte de uma pessoa que diz ter sido enganada por esta empresa.
Em declarações à TSF, um elemento deste movimento explicou que a denúncia fala das «práticas da empresa, de trabalhar mais horas do que é legalmente aceitável, de não receberem e de trabalharem algum tempo gratuitamente depois serem mandados embora».
Para João Camargo, «não há uma averiguação sobre os factos descritos, muitos deles crimes, mas, pelo contrário, o Tribunal manda suspender ou ocultar relatos que podem pôr em causa o bom-nome da empresa, quando claramente o bom-nome da empresa é posto em causa pelas suas práticas».
Este caso gerou cerca de 360 comentários no site dos Precários Inflexíveis, tendo a empresa apresentado uma providência cautelar para que fossem apagados os comentários a esta denúncia.