
Nuno Crato, ministro da Educação
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O presidente do Conselho de Reitores, que esteve reunido esta tarde com o ministro Nuno Crato, revelou no final do encontro que o corte no financiamento das universidades, previsto no OE2013, será inferior.
O corte de financiamento das universidades previsto para o próximo ano vai ser inferior aos 9,4 por cento, avançados na proposta de Orçamento do Estado, mas o ministro Nuno Crato não revelou as verbas envolvidas.
«Não queria entrar em números concretos, isso competirá à Assembleia da República, mas a nossa abertura vai para um valor muito perto daquele que tinhamos em julho», referiu.
O ministro da Educação e Ensino Superior garantiu no entanto o reforço da dotação orçamental para fazer face às preocupações das universidades.
Em causa, a não reposição total às instituições de Ensino Superior das verbas para pagamento do 13º mês e ainda o aumento de 15 para 20 por cento dos encargos das universidades com as prestações sociais para a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
«Conseguimos resolver o problema com alguma reafetação de verbas por parte do Ministério da Educação e com um reforço por parte do Ministério das Finanças. Tudo isto aparece como uma disponibilidade do Governo para acolher esta alteração a ser feita agora na Assembleia da República», sublinhou Nuno Crato.
Porém, António Rendas, presidente do Conselho de Reitores, considerou que ainda assim as finanças das universidades vão continuar em dificuldades.
«Numa boa situação financeira não ficam porque quem perde cerca de 200 milhões de euros desde 2005 até 2013, não fica numa boa situação financeira. Nós o que queremos é ter sustentabilidade para poder continuar a fazer o que o país espera de nós», salientou António Rendas.
Em cima da mesa do encontro, desta tarde, esteve ainda uma proposta para racionalizar da rede de oferta no Ensino Superior. No início do próximo ano, Universidades e Politécnicos apresentam um estudo ao ministro da Educação.