
O Governo não vai avançar para já com a redefinição das tarefas da PSP e GNR. A garantia foi dada ao Sindicato dos Profissionais da Polícia.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia diz ter recebido garantias do Governo de que a reestruturação das forças de segurança não sairá por agora do papel.
Na terça-feira foi conhecida a proposta do novo conceito estratégico de segurança e defesa nacional. Os autores do documento defendem que a GNR passe a combater a criminalidade mais violenta e o terrorismo, enquanto a PSP ficaria orientada para o policiamento de proximidade.
Os sindicatos da PSP de imediato criticaram o conteúdo do documento e segundo a imprensa desta manhã a direção nacional da PSP ameaçou mesmo demitir-se.
António Ramos, do Sindicato dos Profissionais da Polícia, diz que não será necessário. Recebeu garantias de uma fonte do governo que considera credível, de que a reforma não avançará pelo menos a curto prazo.
Segundo António Ramos o argumento que lhe foi apresentado é o de que não faria sentido mexer na organização das forças de segurança numa altura em que é forte o risco de instabilidade social.