São 50 as personalidades que subscrevem a carta de Rui Rio, que contém violentas críticas ao Governo, entre elas, o «fraco sentido de responsabilidade» e a falta de respeito pelo Porto.
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De Alberto Amaral, antigo reitor da Universidade do Porto, a Valente de Oliveira, professor e antigo ministro do PSD, o Presidente da Câmara do Porto conseguiu reunir nas críticas 50 figuras relevantes da cidade que subscreveram a Carta Aberta.
Os empresários Belmiro de Azevedo e Américo Amorim são outros dois exemplos. Também o Bispo do Porto D. Manuel Clemente, o investigador Sobrinho Simões e o chef Hélio Loureiro assinaram a carta.
A missiva passou ainda pelas mãos de vários economistas, advogados, professores, empresários e gestores. De Ferreira de Oliveira a Miguel Cadilhe, passando por José Silva Peneda, Daniel , diretora de Serralves e Fernanda Meneses, antiga presidente da STCP - Transportes Coletivos do Porto, responderam ao apelo feito pelo autarca Rui Rio.
Nesta Carta Aberta, Rio acusa o Governo de prejudicar a cidade, falhando consecutivamente nos compromissos assumidos com a Porto Vivo, sociedade de reabilitação urbana do centro da cidade.
Rio exige ainda que o Estado pague os 2,4 milhões de euros que deve à sociedade Porto Vivo.
O tom manifesta o descontentamento com o que considera ser o bloqueio do executivo ao investimento na cidade, mesmo tendo em conta a crise que o país atravessa. Aliás, diz Rio, a reabilitação urbana é um dos setores de elevado potencial para inverter as tendências recessivas.
Dando vários exemplos de falhas do executivo em relação à Porto Vivo, Rui Rio conclui que só uma estranha obsessão e um total desconhecimento da realiadade podem levar o executivo a asfixiar a empresa, num tempo em que se exige a quem governa o país, visão estratégica e capacidade de decisão.
Notícia atualizada às 15h17