O líder da Fenprof questionou-se sobre a relação dos elementos da JSD enquanto deputados e qual seria o seu salário caso estivessem a trabalhar.
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O secretário-geral da Fenprof acusou a Juventude Social Democrata de «má formação democrática» quando questionou quanto custam os sindicatos da Educação ao erário público.
Em declarações à TSF, Mário Nogueira considerou que «estes jovens em vez de aprenderem nos bancos da escola, no terreno e na vida o que é a democracia, a maior parte deles limitam-se a aprender na Universidade de Castelo de Vide».
Este sindicalista, que se referia à Universidade de Verão que o PSD organiza todos os verões, frisou que o Estado não transfere verbas para os sindicatos da Educação e que deveriam ser anunciadas as «transferências para o PSD, enquanto partido».
O líder da Fenprof lembrou ainda que «um professor que seja dirigente sindical, mesmo quando exerce a tempo inteiro o seu cargo, tem um salário rigorosamente igual a quando é professor».
«Se calhar também convinha saber qual a relação que existe entre o salário dos jovenzinhos da JSD, enquanto deputados, e qual seria o seu salário se por acaso estivessem a trabalhar, coisa que não sabem o que é, porque mal tiraram o bibe passaram logo para os bancos do PSD», concluiu.