Na reação oficial do partido, Pedro Mota Soares lamentou a decisão do PS e manifestou a crença do partido de que «Portugal precisa de compromisso e diálogo».
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A reacção do CDS surge depois da reunião da comissão politica nacional do partido, que teve lugar esta tarde, na sequência do fim das negociações com PSD e PS com vista a um compromisso de 'salvação nacional.
Depois do PSD, também o CDS-PP responsabiliza o PS pela ruptura nas negociações para um entendimento nacional.
Na sua intervenção, Pedro Mota Soares disse que o CDS está de consciência tranquila e que participou nas negociações com empenho e boa fé.
O também ministro da Solidariedade Social lamentou a atitude socialista e lembrou que «a maioria dos portugueses queria que chegássemos a um acordo».
Mota Soares adiantou que o CDS «esteve sempre disponível para encontrar consensos entre os três partidos e uma estratégia consensual com a troika» e enumerou os pontos que o CDS defendeu nas negociações.
Nomeadamente, esclareceu, o CDS manifestou «interesse e abertura na obtenção de uma trajetória diferente para o défice» e admitiu a separação de um grupo de medidas incluidas na sétima avaliação, que já foram votadas no parlamento, de outras medidas que ainda não foram votadas no parlamento.
Pedro Mota Soares disse ainda que durante as negociações, o CDS esteve disponível para alterar o calendário eleitoral.
O ministro acrescentou que apesar deste falhanço, o CDS continua disponível para o diálogo.
No final da sua intervenção, Pedro Mota Soares foi questionado pelos jornalistas sobre a declaração que Cavaco Silva vai fazer ao país, no domingo. O ministro respondeu apenas que o CDS «não condiciona nem em público nem em privado o Presidente da República.
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