
Paulo Portas durante a apresentação do guião da reforma do Estado
Global Imagens/Jorge Amaral
No programa Bloco Central, da TSF, este ex-ministro das Finanças considerou que o guião para a reforma do Estado «é um sinal de desnorte» e é um documento «muito pobre».
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O ex-ministro Teixeira dos Santos considerou que o guião da reforma do Estado, apresentado por Paulo Portas, revela ligeireza e falta de orientação por parte do Governo.
No programa Bloco Central, da TSF, o antigo titular da pasta das Finanças disse mesmo que Paulo Portas «não passava e nem sequer ia à oral» e que a reforma do Estado «não pode ser tratada com esta ligeireza».
«Um guião é uma coisa que serve para guiar e acho que este documento é um sinal de desnorte, porque custa a acredita que o Governo venha a subscrever um documento, sob o ponto de vista formal e substantivo, muito pobre», acrescentou.
Para Teixeira dos Santos, «este documento foi feito por um aluno que tinha de apresentar um trabalho, que falhou o prazo, que não estudou a matéria e que sendo instado a apresentar o trabalho, escreveu-o à pressa».
Analisando o guião para a reforma do Estado, o antigo ministro das Finanças adiantou ainda que é como se este tivesse sido feito por alguém que foi à «wikipedia buscar umas ideias, fez um corta-e-cola e apresentou o documento».