
Aguiar-Branco
Global Imagens/Pedro Rocha
Para o ministro da Defesa, o «povo de 2014 não tem menos legitimidade que o povo de 1974 ou 1980 no que diz respeito à forma como deseja ver a sua dimensão constitucional».
O ministro da Defesa considerou, esta quinta-feira, que a Constituição é um espartilho e defendeu uma mudança constitucional a seguir à saída da troika.
«Se espartilhamos muito uma Constituição do ponto de vista programático ela limita a liberdade de o povo ter expressão», defendeu Aguiar-Branco.
Durante uma visita à Turquia, o titular da pasta da Defesa adiantou ainda que o «povo de 2014 não tem menos legitimidade que o povo de 1974 ou 1980 no que diz respeito à forma como deseja ver a sua dimensão constitucional».
Depois de na quarta-feira ter defendido uma revisão constitucional alargada porque esta era totalitária e punha em causa o Estado Social, Aguiar-Branco frisou que esta tinha sido uma «posição pessoal».
«O guião que está sobre a mesa é o que foi apresentado. A dimensão constitucional não atingiu nesse guião a mesma dimensão que eu acho que devia ter e portanto limitei-me a confirmar o meu pensamento que já vem de trás», concluiu.