António Cluny desconhece porque foi vetado pelo Conselho Superior do Ministério Público
A nomeação do procurador-geral adjunto para a Eurojust foi vetada pelo Conselho Superior do Ministério Público.
Em declarações à TSF, António Cluny confessa ter ficado surpreendido com a decisão do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), que rejeitou o seu nome para a Eurojust, a Unidade Europeia de Cooperação Judiciária.
Na sessão plenária de terça-feira, o CSMP decidiu hoje «não autorizar a nomeação, em comissão de serviço, do Procurador-Geral Adjunto António Cluny», não tendo adiantado os motivos para esta decisão.
António Cluny garante que desconhece totalmente qualquer motivo legal e por isso, aguarda pelos fundamentos do CSMP, para tomar a «posição mais adequada».
A indigitação de António Cluny para o Eurojust tinha surgido depois da Procuradora Geral da República ter proposto ao governo uma lista de três nomes, que incluíam também os magistrados Helena Fazenda e Luís Silva Pereira.
Na sessão plenária de terça-feira, o CSMP decidiu hoje «não autorizar a nomeação, em comissão de serviço, do Procurador-Geral Adjunto António Cluny para o cargo de membro nacional da Eurojust».