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O Governo concluiu o levantamento e diz que 16 por cento dos edifícios do Estado têm, provavelmente, amianto. Os ministérios da Educação e da Saúde são os mais afetados.
Ao todo, são 2.015 os edifícios que provavelmente devem ter amianto, de acordo com um levantamento do Estado conhecido hoje.
O Ministério da Educação é, de longe, aquele que tem mais instalações onde se supõe que existe amianto: 37%, num total de 813 edifícios. Também o Ministério da Saúde tem muitos prédios com esta substância cancerígena: 271, ou seja, 11% do total de edifícios deste ministério.
Os ministérios da Defesa e Administração Interna têm quase 200 instalações onde o Governo admite a existência deste material cancerígeno (17% e 10%, respetivamente). Na Solidariedade, Emprego e Segurança Social foram 137 os prédios contabilizados com amianto.
O Ministério da Economia tem uma maior percentagem de edifícios onde se supõe que existe amianto (32%), mas o número fica-se pelas 56 instalações. Os ministérios das Finanças e Agricultura são os menos afetados por este problema.
Em comunicado, o Governo sublinha que este levantamento abrangeu todos os edifícios e equipamentos com serviços públicos e que 84% não apresentaram problemas. Em relação aos outros 16%, esta primeira análise revelou sinais de amianto, mas ainda não existem certezas absolutas.
Estas instalações do Estado vão agora ser sujeitas a uma análise mais profunda. O objetivo é perceber se vão estar sujeitos a ações regulares de monitorização ou se é preciso fazer novos estudos para avaliar se são necessárias obras que resolvam o problema.