
João Manuel Ribeiro/ Global Imagens
O secretário de estado da cultura admite que a fatia do orçamento do estado que cabe à cultura é a mais baixa de sempre, mas em tempo de vacas magras, Barreto Xavier confessa não ter tido margem de manobra para exigir mais.
«0,1 % é o orçamento mais baixo de sempre em termos relativos, apesar de não estar satisfeito com isso, era muito difícil para mim, no momento em que há uma redução de despesa e uma redução de custos em todas as áreas do estado, defender que não minha área não houvesse cortes».
No entanto, o secretário de estado da cultura sublinha que as atividades culturais não sofreram impacto. «Em nenhuma das áreas de serviço publico que me foi acometida houve decréscimo de atividades, houve sim um corte no apoio às artes».
No forum da TSF, Barreto Xavier abordou ainda a trasnferência de gestão de museus para autarquias, uma negociação que ainda está em curso e por isso deve manter-se privada.
Quanto ao modelo de financiamento do novo Museu dos Coches, o secretario de estado da cultura diz que poderá basear-se na receita de bilhetes e em rendas de espaços comerciais.
Sobre as obras nos Carrilhões de Mafra, Barreto Xavier diz que deverão estar concluídas «em 2017».
Convidado do Forum para falar sobre a politica cultural do governo, o secretario de estado da cultura disse ainda que os resultados dos apoios à artes para 2015-2016 serão revelados dentro de um mês