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Os dados são avançados pelo INE. Em cinco anos, Portugal perdeu 200 mil habitantes. Em 2009 e 2010, a população residente atingiu máximos dos últimos anos , mas desde então o numero de pessoas que vive em Portugal todos os anos tem caído a um rimo superior a 50 mil.
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É o quarto ano em que o saldo migratório apresenta valores negativos. Em 2014, Portugal perdeu pouco mais de 30 mil pessoas na diferença entre imigrantes e emigrantes.
Ainda assim, este indicador apresentou no ano passado uma ligeira melhoria face aos anos anteriores já que o número de imigrantes subiu ligeiramente e o numero de emigrantes apresentou uma redução face a 2013.
O saldo migratório negativo, conjugado com o saldo natural, também ele negativo, contribuiu para uma perda de população na ordem das 52.500 pessoas o que significa uma taxa de crescimento negativa de 0.5 por cento.
Quanto ao saldo natural, a diferença entre o número de nados-vivos e o número de mortes num periodo de tempo, mantém-se negativo.
Em 2014, o número de óbitos de residentes diminuiu pouco mais de 1 por cento face a 2013 mas o número de nados-vivos também decresceu meio por cento face ao ano anterior.
Quanto ao indice de fecundidade, em 2014 este indicador sofre uma alteração de tendência em queda desde 2010. No ano passado, o indice de fecundidade subiu para 1.23 filhos por mulher face ao valor de 1.21 filhos por mulher em 2013.
As estimativas de população residente em Portugal, publicadas esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, mostram ainda que a esperança média de vida à nascença continua a aumentar para acima dos 80 anos, no conjunto homens e mulheres, no triénio 2012 a 2014.
O envelhecimento demográfico, continua a acentuar-se. A pirâmide etária de Portugal cada vez se parece mais com uma pera, consequência da descida da natalidade, aumento da longevidade e impacto da emigração.