António Horta Osório defende reformas estruturais para maior crescimento do país

Stefan Wermuth/Reuters
Para o economista, Portugal tem de manter o rumo iniciado nos últimos anos e ter ambição de crescer mais do que 2% anualmente.
António Horta Osório, presidente executivo do Lloyds Bank, defendeu esta segunda-feira à noite, em Castelo de Vide, que Portugal deve fazer mais reformas estruturais, como as sugeridas pelo FMI, para reduzir o desemprego e melhorar o nível de vida dos cidadãos.
No encerramento do primeiro dia da universidade de verão do PSD, o economista, que é um dos convidados de honra da iniciativa social-democrata, falou aos cerca de noventa alunos da universidade sobre as lições a retirar da crise internacional, mostrando-se alinhado com a maioria. Para Horta Osório, Portugal tem de manter o rumo iniciado nos últimos anos e ter ambição de crescer mais do que 2% anualmente. "Há que inverter" a tendência decrescente de crescimento ao longo do tempo, defendeu o banqueiro, sublinhando que "só isso baixará o desemprego significativamente e aumentará o nível de vida dos portugueses".
O economista considera que só com reformas estruturais e "se continuarmos a viver dentro das nossas posses", haverá um crescimento a prazo do nível de vida dos portugueses. Palavras que caíram bem na plateia e que foram proferidas no final do jantar formal de abertura da edição deste ano da universide laranjinha.