Polícias ameaçam protestos caso Governo não aceda às reivindicações do sector

Polícia
Arquivo DN
Os profissionais das forças segurança decidiram, este segunda-feira, realizar várias acções de protesto, como greves e manifestações, se até Setembro o Governo não aceder às suas reivindicações, como aumento de salários e reposição de vários direitos.
Os profissionais das forças e serviços de segurança decidiram, este segunda-feira, realizar várias acções de protesto, que poderão passar por uma manifestação e por uma greve, se o Governo não aceda às suas principais reivindicações até Setembro.
A decisão foi tomada numa reunião da Comissão Coordenadora Permanente das Forças e Serviços de Segurança, que integra profissionais da PSP, GNR, Polícia Marítima, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras e Guarda Prisional, para analisar a «actual situação», que consideram «gravosa».
Os polícias reivindicam por exemplo um aumento intercalar de 2,5 por cento dos salários, a reposição dos direitos que lhes foram tirados, bem como o pagamento da farda.
«Com as penalizações do Governo fica cada vez mais difícil exercer a função e defender verdadeiramente o interesse público e o Estado», disse o porta-voz da CCP, no final do encontro.
Uma manifestação, a realização de uma greve por parte do SEF e dos guardas prisionais e acções pedagógicas junto dos cidadãos são algumas formas de luta que estão em cima da mesa, acrescentou Jorge Alves.
«Não podemos definir uma posição de não à multa, mas podemos exercer pressão junto dos cidadãos», sublinhou, explicando que as acções pedagógicas passam por aconselhar os cidadãos para aquilo que devem ou não fazer.