Foi corrigida a versão anterior do Google Earth e a empresa admite que "meteu água" com a Atlântida, que voltou a desaparecer.
Depois de ter sido erradamente descoberta e de ter causado alguma polémica, a última actualização voltou a afundar a mítica cidade perdida. Foram cerca de três anos de vida.
O programa da Google, que exibe imagens a três dimensões, finalmente admite que a descoberta resultou apenas de erros na metodologia utilizada para o processamento digital das imagens e da sobreposição de conjuntos de dados.
O que levou à criação do que muitos pensavam ser a Atlântida, um mítico local alvo de muitas teorias.
Agora, a Google devolve o mito ao fundo do mar. Mas a verdade é que durante este anos, nunca se acreditou realmente que a cidade estivesse de volta à superfície.
A correcção feita é apoiada por dados de grupos de oceanografia e é também mais fiável, já que a Google diz que o software pode agora garantir que os mapas do fundo do mar, que antes enganaram os internautas, terão a partir de agora 15 por cento das imagens através de sondas de embarcações, quando antes a percentagem era apenas de dez por cento. A restante percentagem é obtida via satélite
Apesar da lata resolução, a versão original dos mapas também continha milhares de erros que agora foram corrigidos.
Investigadores dizem, no entanto, que ainda este ano haverá uma nova versão que será duas vezes mais precisa do que a actual.