
Fantasporto
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Uma denúncia anónima revelada pela revista Visão acusa a direção do Fantasporto de fugir ao IVA e de recorrer a bilhetes a custo zero para inflacionar o número de espectadores.
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O Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) pediu às Finanças e à Inspeção-geral das Atividades Cultuirais para investigar suspeitas de ilegalidades por parte do Fantasporto, revelou a revista Visão.
Na base deste pedido está uma denúncia anónima que acusa o Fantasporto de fugir ao IVA ao não passar faturas na venda de produtos como DVD ou livros.
Esta denúncia garante ainda que o certame organizado por Mário Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira recorre a centenas de bilhetes a custo zero para inflacionar o número de espectadores e conseguir assim ganhar a concorrência de outros festivais no que toca a pedir apoios ao Instituto do Cinema e do Audiovisual.
Segundo a revista Visão, as sessões da manhã do Fantasporto têm no máximo 15 espectadores, mas o certame alega ter sempre lotação esgotada.
A denúncia entregue no ICA fala ainda num esquema de duplicação de faturas que são enviadas para organismos públicos que apoiam o Fantasporto e contas paralelas bancárias onde é depositado o dinheiro vivo.
Há também, segundo esta denúncia, irregularidades nas atas das assembleias-gerais e que as verbas e património da cooperativa Cinema Novo, responsável pelo Fantasporto, são usadas em benefício particular de Mário Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira.