O Oceanário de Lisboa inaugura a partir desta quarta-feira, a nova exposição temporária, "Florestas Submersas de Takashi Amano", que vai ficar em exibição durante 30 meses. A TSF conversou com Teresa Pina, do departamento de Educação do Oceanário, sobre os objetivos da exposição, como educar e defender a conservação da natureza.
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Depois do sucesso da primeira exposição temporária "Tartarugas Marinhas. A Viagem", o Oceanário de Lisboa começou de imediato a pensar na sua próxima exposição, tendo sempre presente a missão de promover a alteração de comportamentos.
"De repente, surgiu a ideia de utilizar os nature aquariums que são aquários que retratam ou refletem a natureza real fora de água mas dentro de água, submersa, que são de uma beleza extraordinária e que tocam muito as pessoas", conta Teresa Pina, do departamento de Educação do Oceanário de Lisboa.
O fotógrafo da natureza e aquascaper japonês Takashi Amano foi a primeira escolha, diz Teresa Pina, porque "ele é o grande mestre destes nature aquariums e porque ele tem uma ligação extraordinária com as florestas tropicais. Praticamente visitou todas as florestas tropicais no mundo e de tal forma ficou maravilhado com os sítios onde esteve, e preocupado com o que estava a acontecer a estes ecossistemas, que decidiu reproduzi-los nestes aquários".
As florestas tropicais são dos habitats mais ricos e diversos, mas também dos mais ameaçados do mundo. Apesar de ocuparem menos de seis por cento da superfície da Terra, mais de metade da biodiversidade existente vive nestas áreas de floresta, algumas ainda intocadas.
Teresa Pina acrescenta que um dos objetivos da exposição é tirar os visitantes "do mundo quotidiano e metê-las num sítio completamente diferente". "Um regresso às origens", conclui.