
Chris Pizzello / Reuters
O autor de "Purple Rain" e "Kiss" tinha 57 anos. Foi encontrado morto em casa, nos Estados Unidos.
Prince Rogers Nelson tinha sido hospitalizado há uma semana devido a uma gripe.
O cantor norte-americano foi hoje encontrado morto em casa, em Carver County, no Minnesota. O óbito foi confirmado pela polícia
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A polícia anunciou que está a investigar a morte.
Escritor, compositor e produtor de canções, o guitarrista e pianista Prince interpretou vários temas que foram sucessos de vendas ao longo de uma carreira que começou em 1978.
Publicou perto de 50 álbuns, entre os quais Controversy, Purple Rain, Batman e Diamonds and Pearls. O último álbum de estúdio, HITnRUN, foi publicado no ano passado e o último concerto, segundo a CBS, foi dado este mês em Atlanta.
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Atualmente, o músico estava a escrever as memórias, que se iriam chamar The Beautiful Ones.
Prince teve também uma passagem pelo cinema. Em 1984 foi ator no filme Purple Rain e assumiu o papel de realizador em três filmes produzidos em 1986, 1987 e 1990.
O músico atuou em Portugal em 1993, num concerto no estádio de Alvalade. Em 2010 esteve no festival Super Bock, Super Rock, onde partilhou o palco com a amiga, a fadista Ana Moura. A última vez que atuou em Portugal foi em 2013, com um concerto surpresa no Coliseu de Lisboa.
Ao longo de quase quatro décadas, Prince recebeu vários prémios Grammy e desde 2004 que tem uma estrela no Rock and Roll Hall of Fame.
Contactada pela TSF, Ana Moura mostrou-se bastante abalada com a notícia e não quis prestar declarações.
Estava para vir a Portugal
Álvaro Ramos, da editora Ritmos e Blues revelou à TSF que "estava a negociar a vinda" do músico a Lisboa, "integrado numa digressão europeia".
Segundo o produtor, Prince iria fazer "dois espetáculos no mesmo dia", algo que "só um artista como ele pode fazer".
Recordando a vinda de Prince em 1993, Álvaro Ramos considerou que o músico, conhecido como viciado no trabalho, era um "artista com uma exigência bastante grande".
"Lembro-me que tivemos que pôr no quarto de hotel dele um equipamento de estúdio porque o senhor pouco dormia e estava sempre a produzir, a gravar novas músicas". Para tal, Álvaro Ramos recorda que teve que ir "comprar um gravador que ainda não existia em Portugal".
Exigências de um artista que "em termos pessoais não era uma pessoa fácil" mas que "como todos os génios, tinha esse lado da criatividade".