Há uma vaga de fundo para tentar convencer Lionel Messi a voltar atrás atrás na decisão de abandonar a seleção de futebol.
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Do relvado para assunto de Estado. A despedida de Messi da seleção não convence o presidente da Argentina. Daí a pegar no telefone e falar com o jogador do Barcelona foi um passo.
Maurício Macri, numa jogada emocional pediu ao avançado para não ligar às críticas, sublinhou o orgulho na seleção e, claro, pediu-lhe não abandonar a equipa azul e branca.
A resposta de Messi ao apelo do presidente não é conhecida. Nem sequer ao pedido de Diego Maradona. De estrela para estrela, o antigo futebolista citado pelo jornal "La Nación" diz que o jejum de títulos vai terminar. Diz Diego Maradona que Messi deve ficar porque a Argentina tem tudo para, dentro de dois anos, ser campeã do mundo na Rússia.
Das vozes sonantes aos apelos anónimos, os fãs de Messi fazem tudo para o demover. No aeroporto, depois da final perdida na Copa América, o autocarro que transportava a equipa tinha uma multidão à espera com cartazes e gritos.
Na imprensa argentina, comentadores e jornalistas avançam com as razões que levaram Messi a anunciar o abandono da seleção. Enrique Gastañaga, assina um artigo no jornal "Clarín", onde refere que o avançado por um lado sente-se culpado pela derrota na Copa América, por outro considera que os adeptos e comunicação social do seu país não lhe dão o devido valor.
Guillem Balagué, autor da única biografia autorizada de Lionel Messi vai mais longe. Para este jornalista o jogador sente-se como um estrangeiro na Argentina, quando ouve dizer que só joga bem ao serviço do Barcelona, porque lhe pagam muitos euros.
Balagué não fica por aqui nas revelações; diz que em 2011 Messi pensou abandonar a seleção do seu país, mas acabou por recuar. Desta vez, acredita que a decisão foi ponderada.