
Miguel A. Lopes / Lusa
Faz 33 anos em setembro, vai participar no terceiro Europeu e, quem sabe, o último da carreira. Irreverente dentro e fora dos relvados, Ricardo Quaresma explica porque é que Portugal não é favorito.
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No dia em que Fernando Santos passa a contar com Danilo Pereira, subindo para 17 os jogadores disponíveis, Ricardo Quaresma explica porque não considera Portugal uma seleção favorita a vencer o Campeonato da Europa. Para o extremo a diferença está em "ganhar títulos", citando exemplos como a Espanha, a Alemanha e a França. São potências que têm dominado o futebol mundial, às quais Portugal "não se pode comparar".
Tudo isto não retirar a "muita ambição" que é marca deste grupo, que quer ganhar e "fazer algo pelo país", tal como salienta Quaresma.
A caminho dos 33 anos, o extremo cumpriu um objetivo ao sagrar-se esta época campeão da Turquia pelo Besiktas. Quaresma vive por isso um bom momento mas admite que este pode ser o último Europeu em que vai participar.
Para Quaresma e para outros elementos mais experientes da seleção nacional, este torneio de França é uma derradeira oportunidade para vencer uma grande competição e para saírem "pela porta grande".
No treino desta quinta-feira na Cidade do Futebol José Fonte não treinou devido a um problema num tornozelo. O grupo fica maior esta sexta-feira, com as chegadas de Vieirinha e Rafa.
Ficam a faltar Cristiano Ronaldo, Pepe (jogam final da Liga dos Campeões este sábado); Bruno Alves e Nani também ainda vão disputar a final da Taça da Turquia e só entram mais tarde nas contas do selecionador nacional.