A economia nacional cresceu 0,2% entre abril e junho face ao primeiro trimestre deste ano e avançou 0,8% em termos homólogos. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística.
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Nada mudou. No mais recente trimestre de 2016, a economia cresceu 0,2%, uma subida que é precisamente a mesma que foi verificada nos dois trimestres anteriores.
Em termos homólogos, a economia desacelerou, face ao crescimento de 0,9% no trimestre anterior.
Os valores hoje divulgados na estimativa rápida do INE ficam abaixo da estimativa média de analistas contactados pela Lusa, que previam um crescimento de 0,4% em cadeia e de 1% em termos homólogos.
Nas reações políticas, Pedro Mota Soares responsabiliza o Governo pelo que diz ser uma "má notícia". O dirigente do CDS-PP diz que os dados do INE colocam os portugueses mais perto dos sacrifícios.
Ainda à direita, Maria Luís Albuquerque, vice-presidente social democrata sublinha a imprudência do executivo português.
De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais no segundo trimestre, em termos homólogos, "a procura externa líquida passou a ter um contributo ligeiramente positivo, refletindo a desaceleração mais acentuada das importações de bens e serviços em comparação com a das exportações de bens e serviços".
Por sua vez, "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu significativamente, observando-se um crescimento menos intenso do consumo privado e uma redução mais expressiva do investimento".
Já comparativamente com o primeiro trimestre de 2016, a melhoria do PIB em 0,2% de abril a junho é justificada pelo INE com o contributo positivo da "procura externa líquida, enquanto a procura interna registou um contributo nulo".
O Governo estima um crescimento económico de 1,8%.
Os resultados correntes das Contas Nacionais Trimestrais do segundo trimestre de 2016 serão divulgados pelo INE no dia 31 de agosto.