Créditos e débitos com o Estado vão por dívidas fiscais em dia
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Vai ser criada uma conta corrente das empresas com o Estado. Es é uma das medidas que vai ser hoje apresentada no programa de capitalização das empresas.
A ideia é facilitar a relação da máquina empresarial com a máquina fiscal. O ministro da economia, Manuel Caldeira Cabral, revelou esta manhã à TSF que vai passar a haver uma conta corrente onde as empresas podem "anular o crédito com o débito".
Manuel Caldeira Cabral defende que esta medida "altera uma situação que havia hoje de empresas que tinha créditos de instituições públicas, que muitas vezes se atrasavam no pagamento, e ao mesmo tempo tinham que avançar ao Estado o pagamento de impostos que eram devidos".
O programa capitalizar é uma espécie de "Simplex" para as empresas e quer dar melhor acesso ao crédito através do chamado banco de fomento e apoios dos fundos estruturais, designadamente pelo Portugal 2020.
Banco de Fomento
Questionado sobre o papel do chamado Banco de Fomento neste programa de capitalização das empresas, o ministro da Economia revelou que a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) não está esquecida.
"O que fizemos foi ativar o IFD fazendo com que ele esteja a fazer o seu papel que é o de promover o financiamento das empresas portuguesas", sublinha o ministro.
De acordo com Manuel Caldeira Cabral, "neste momento já lançámos linhas de crédito com garantia mútua, fundos para capitais de risco e uma linha para Business Angels. Estamos a lançar ainda uma linha de capital reversível que é um instrumento financeiro original", concluiu.