Vieira da Silva admite impostos sobre lucros para financiar a Segurança Social

Manuel de Almeida/Lusa
A possibilidade está prevista no programa do governo, afirmou o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no Fórum TSF.
Vieira da Silva frisa que o risco não é iminente, mas a Segurança Social enfrenta desafios sérios. Por isso, o ministro diz que é preciso alargar a base de financiamento e uma parte poderia vir dos impostos sobre os lucros.
O ministro admite criar um imposto sobre os lucros das empresas para financiar a Segurança Social, embora esse financiamento seja apenas uma pequena parte, para não penalizar a economia.
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Embora os desafios sejam sérios, Vieira da Silva prevê para este ano um valor recorde nas contribuições, uma tendência que é sustentável pelo crescimento do emprego.
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O PCP subscreve a ideia de mobilizar os lucros das empresas para a Segurança Social. No Fórum TSF, Diana Ferreira defendeu que é preciso distribuir melhor a riqueza nacional.
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José Soeiro, do Bloco de Esquerda, na linha daquilo que é defendido pelo PCP também, quer que sejam taxados os lucros das empresas considerando que nesta altura existe uma injustiça na maneira como os vários setores da economia contribuem para a sustentabilidade da Segurança Social.
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Para diversificar as fontes de financiamento da Segurança Social, este deputado do BE lembra que há outra medida prevista no programa do governo socialista que é preciso fazer avançar rapidamente, que passa por aumentar a contribuição das empresas que têm elevada taxa de rotatividade.
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