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A Comissão Nacional de Eleições considerou, esta quinta-feira, que a frase "morte aos traidores" usada em material da campanha do PCTP/MRPP "não constituiu qualquer tipo de crime" tratando-se apenas de uma "metáfora".
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A CNE analisou o assunto esta tarde depois de várias queixas sobre a frase de campanha do PCTP/MRPP que , entretanto, suspendeu o "slogan".
O porta-voz da CNE, João Almeida, disse à agência Lusa que a Comissão Nacional de Eleições só pode analisar os tempos de antena (pagos pelo Estado), mas como o PCTP/MRPP já suspendeu do seu material de campanha eleitoral a frase, não se justifica uma notificação ao partido para retirar essa expressão.
João Almeida adiantou que a CNE "não encontrou matéria" que possa constituir "qualquer tipo de crime", pelo que não vai remeter a questão para o Tribunal Constitucional.
O porta-voz da CNE disse, ainda, que "os visados não se queixaram", não tendo o assunto "ultrapassado o nível de uma metáfora".
O PCTP/MRPP anunciou hoje, em comunicado, que suspendeu do seu material de campanha eleitoral para as eleições legislativas de 04 de outubro a frase "Morte aos Traidores". Apesar disso,o candidato do PCTP/MRPP por Lisboa às eleições legislativas, Garcia Pereira, afirmou que a suspensão da referida frase do material de campanha deste partido não isenta os traidores da morte certa.