A nova barreira vai ser construída em paralelo à que já existe, na fronteira sul, com a Sérvia. A presidente do Conselho Português para os Refugiados já condenou esta decisão.
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Vai ser um poderoso sistema de defesa, revela o primeiro-ministro húngaro, Vítor Orban. O chefe do governo de Budapeste considera que o primeiro muro, construído no verão passado, foi feito à pressa e o país tem que se defender contra a possibilidade de a Turquia mudar de política na questão dos refugiados.
Em declarações à TSF, a presidente do Conselho Português para os Refugiados considera que "a fortaleza europeia não vai resolver o problema dos migrantes".
Teresa Tiro de Morais condena a construção de mais um muro no sul Hungria, na fronteira com a Sérvia, para travar a chegada de migrantes e afirma que se trata de um sinal grave e preocupante. "É uma medida negativa, porque a construção de muros não vai resolver o problema das migrações forçadas e da necessidade que os refugiados têm de receber proteção internacional. É um sinal de que a Europa não está unida numa politica de asilo, diz."
Quanto ao número de refugiados que chegaram a Portugal, Teresa Tito Morais diz que o número já ronda os 500 e sublinha que o sistema tem estado a funcionar muito bem: "foram acolhidas perto de 500 pessoas, em agosto houve uma certa interrupção do processo, mas em setembro retomamos com a chegada de pessoas que estão na Grécia".
O primeiro-ministro da Hungria e outros chefes de governo europeus reúnem-se, mais logo em Varsóvia, com a chanceler alemã, Angela Merkel.