Pela madrugada, dezenas de mísseis norte-americanos de alta precisão foram lançados a partir de dois navios de guerra baseados no mediterrâneo, ao largo da Síria.
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É o primeiro ataque direto contra o regime sírio desde o início da guerra, há sete anos. Os alvos terão sido aviões, abrigos, depósitos de munições e radares na base de Shayrat.
Donald Trump assume que se tratou de uma resposta ao ataque químico de há três dias, que o presidente norte-americano classificou de bárbaro, um assassinato cruel de muitas pessoas.
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O governador de Homs diz que a base atingida pelos Estados Unidos era utilizada para combater o Daesh. Por isso, a decisão de Donald Trump pode pôr em causa a luta contra o terrorismo.
Washington garante que a Rússia foi informada previamente. Em comunicado, o pentágono afirma que a ação foi planeada de forma a minimizar os riscos para o pessoal russo e sírio no local.
A Rússia já pediu uma reunião urgente do conselho de segurança das Nações Unidas e avisou que o ataque causou danos significativos às relações entre Moscovo e Washington.
Em comunicado, o Kremlin condena o que define como uma agressão contra uma nação soberana, com base num pretexto inventado. Moscovo insiste que o exército sírio não usa armas químicas e que a decisão de Donald Trump cria um sério obstáculo à aliança internacional que combate o Daesh.
O Kremlin garante que Vladimir Putin vê o ataque dos Estados Unidos como uma tentativa para desviar a atenção do mundo da morte de civis no Iraque. Moscovo afirma que um ataque dos aliados em Mossul, no mês passado, fez pelo menos 150 mortos.