Centenas de pessoas envolveram-se em confrontos horas antes do arranque de uma marcha convocada por supremacistas brancos na cidade de Charlottesville, no estado da Virgínia.
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Centenas de pessoas envolveram-se este sábado em confrontos violentos horas antes do início de um protesto nacionalista marcado para o centro da cidade de Charlottesville, no Estado norte-americano da Virgínia.
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A polémica marcha "Unir a direita", para a qual são esperadas cerca de seis mil pessoas, foi convocada pelo 'blogger' de direita Jason Kessler para contestar a decisão de Charlottesville de remover a estátua do general Robert E. Lee de um parque no centro da cidade.
Os confrontos eclodiram horas antes do começo da marcha entre apoiantes da marcha (grupos de extrema-direita e supremacistas brancos) e grupos que estão contra a manifestação.
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A polícia de choque que se encontrava no local foi obrigada a intervir. Segundo a comunicação social norte-americana, várias pessoas ficaram feridas e foram feitas detenções.
O governador Terry McAuliffe indicou, através da sua conta na rede social Twitter, que tomou a decisão declarar o estado de emergência para "ajudar o Estado a responder à violência" na marcha de Charlottesville, a cerca de 160 quilómetros de Washington.
Entretanto, a polícia declarou a marcha ilegal.
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O presidente dos Estados Unidos já reagiu aos confrontos. Numa mensagem no Twitter, Donald Trump apelou à união e condenou tudo aquilo que o ódio representa.
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Os confrontos deste sábado são os segundos em menos de 24 horas. Na sexta-feira, grupos de supremacistas brancos e grupos opositores confrontaram-se nas instalações da Universidade da Virgínia, obrigando à intervenção da polícia.
O porta-voz da universidade, com sede em Charlottesville, deu conta de que uma pessoa tinha sido detida e que várias pessoas ficaram feridas.