O ministro do Interior francês diz que "nesta fase" ainda "não foram estabelecidas pela investigação" relações entre o homem que matou 84 pessoas e "as redes terroristas".
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"O modo operacional toma emprestado completamente o que são as mensagens do Daesch [Estado Islâmico]", disse, no entanto, Bernard Cazeneuve à rádio RTL.
"Não podemos excluir que um indivíduo desequilibrado e muito violento" se tenha, "através de uma rápida radicalização, comprometido com este crime absolutamente horrendo", acrescentou.
Na quinta-feira à noite, um camião avançou durante dois quilómetros sobre uma multidão no Passeio dos Ingleses, em Nice, que estava a assistir ao fogo-de-artifício para celebrar o dia de França.
O último balanço das autoridades francesas aponta para 84 mortos e 202 feridos. Pelo menos um cidadão português ficou ferido no ataque, confirmou o Governo.
O condutor do camião foi abatido pela polícia.
As autoridades francesas consideraram estar-se perante um atentado e o Presidente da França, François Hollande, anunciou o prolongamento por mais três meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado.
O grupo extremista Estado Islâmico reclamou a autoria do atentado.