O Partido Republicano norte-americano reúne-se a partir de hoje na convenção em que o milionário Donald Trump espera ver confirmada a sua nomeação como candidato às eleições presidenciais de novembro.
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Trump, que é o único dos candidatos primários que continua na corrida para a nomeação, chega a Cleveland com uma bagagem de declarações polémicas no que toca à imigração, política externa e controlo da venda de armas.
A construção de um muro na fronteira com o México para impedir a entrada de imigrantes, banir os muçulmanos do país e o apoio à posse de armas apesar dos regulares massacres nos Estados Unidos são algumas das posições de Trump que têm motivado mais críticas.
Todos os analistas o apresentam como um populista, alguns como um demagogo. Certo é que ele arrasou os candidatos mais próximos do partido, e até o nome preferido do Tea Party, o senador Ted Cruz.
Trump, diz o quer quer, como quer, e usou a fortuna feita no imobiliário para avançar nesta candidatura. O vice proposto, é Mike Pence, governador de Indiana, conservador e cristão.
A convenção começa em Cleveland, esta segunda-feira, mas ontem já houve manifestações à sua volta. É o caso do cordão solidário pela Paz que foi acompanhada pela repórter Judith Menezes e Sousa, enviada da TSF aos EUA.
Donald Trump deverá ser recebido no primeiro dia da convenção do "Grand Old Party" por mais de seis mil manifestantes contra a sua candidatura, enquanto os apoiantes do democrata Sanders, que já declarou o apoio a Clinton, submeteram pelo menos cinco pedidos de autorização de protestos junto da administração da cidade.
A jornalista Judith Menezes e Sousa, é a enviada da TSF a Cleveland, no estado do Ohio, numa parceria da TSF com a Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.